domingo, 6 de abril de 2008

Fenômenos anômalos

Serve para uma análise sobre a perspectiva mental dos fenômenos projetivos que são comumente chamados de alucinação por pesquisadores sérios da ciência convencional.


Sempre vale a pena reavaliar os conceitos epistemológicos, que na projeciologia são bem aprofundados no capítulo 1, bases científicas da conscienciologia do tratado Projeciologia, de Waldo Vieira.

Deixo agora o trecho de um estudo epistemológico sobre os fenômenos anômalos em psiquiatria. Logo depois link para o texto completo.

Resumo Contexto: A investigação de áreas controversas, como a das relações entre espiritualidade e saúde, levanta uma série de questões sobre a prática científica que, se ignoradas, podem comprometer o desenvolvimento adequado das pesquisas. Objetivos: Apresentar brevemente alguns temas de filosofia da ciência que podem contribuir na investigação de aspectos pouco explorados da realidade.
Métodos: Com base na descrição simplificada dos conceitos de paradigma, ciência normal e revolução científica, descritos por Thomas Kuhn, são propostos alguns critérios de avaliação de hipóteses científicas e algumas diretrizes epistemológicas para a exploração científica de novas áreas. Resultados: A investigação científica deve se basear em hipóteses falseáveis, abrangentes, simples, com adequação empírica, predições experimentais
precisas, integração e hierarquização teórica, bem como capacidade de predição de fenômenos de tipos novos. Nessa exploração, deve-se manter uma abertura para a investigação de fenômenos anômalos, busca de um referencial teórico que oriente as pesquisas, cuidado com a rejeição dogmática ou a aceitação precipitada de hipóteses e, no julgamento de uma hipótese, não conferir valor excessivo ao contexto que a gerou ou à autoridade das pessoas que a professam ou rejeitam. Conclusões: Para que possa produzir avanços significativos, a investigação de áreas controversas e/ou pouco exploradas cientificamente requer habilidades e conhecimentos específicos sobre a natureza da atividade científica,
especialmente quanto ao que Kuhn chamou de “ciência extraordinária”
(em contraste com a “ciência normal”).

Chibeni, S.S.; Moreira-Almeida, A. / Rev. Psiq. Clín. 34, supl 1; 8-16, 2007

Palavras-chave: Epistemologia, Thomas Kuhn, espiritualidade, psiquiatria, método científico.

Revista de clínica psiquiátrica

Li o texto interpretando a chamada espiritualidade como o curso primário da consciencia, o uso ainda rudimentar do parapsiquismo, muitas vezes inconsciente.

E para contextualizar a abordagem psiquiátrica, vamos evocar Michael Foucalt e seus escritos, como o livro A história da loucura.